Monday, December 02, 2019

Uma poesia de William Wordsworth





COMPOSED UPON WESTMINSTER BRIDGE, SEPT.3, 1802

William Wordsworth

Earth hath not anything to show more fair:
Dull would he be of soul who could pass by
A sight so touching in its majesty:
This City now doth, like a garment, wear
The beauty of the morning; silent, bare,
Ships, towers, domes, theatres and temples lie
Open unto the fields, and to the sky;
All bright and glittering in the smokeless air.

Never did sun more beautifully steep
In his first splendor, valley, rock, or hill;
Ne'er saw I, never felt, a calm so deep!
The river glideth at his own sweet will:
Dear God! The very houses seem asleep;
And all that mighty heart is lying still!


COMPOSTO NA PONTE DE WESTMINSTER, A 3 DE SETEMBRO DE 1802

A Terra não tem nenhuma coisa mais bela para mostrar
Pobre de espírito seria aquele que pudesse ignorar
A visão tão tocante na sua majestade
Como um traje que, agora, veste esta cidade
A beleza da manhã. Silenciosas e nuas
Torres, cúpulas, navios, teatros e templos a prumo
Abrem-se pelos céus e sobre as ruas
Tão brilhantes e reluzentes no ar sem fumo

Nunca o sol se ergueu com tanta intensidade
Em seu esplendor sobre vales rochedos e colinas
Nunca vi, nunca senti uma calma com tanta profundidade
O rio desliza conforme a sua própria doce vontade
Querido Deus! As próprias casas parecem adormecidas
E todo esse calmo coração, que também parece não ter vida!

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