A
úmida flor
Que
as minhas mãos desajeitadas colhem
Tépida,
febril, nervosa
É
carne, fios, líquidos, rosa,
Porta
e poço,
Começo
e fim,
Jóia
esplendorosa,
Realidade
de sonho e de loucura
No
qual espada e língua
Se
confundem
E
fazem ver que nada sei
Senão,
ò criatura,
Que
é a mais linda
De
todas, de todos os jardins
E
jamais terão este delicioso fim
Nem
farão tantos sonhos ter vida.
Oh!
Rosa querida!
Ilustração:
Depositphotos.
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