Saturday, August 31, 2024

Outra poesia de Matilde Alba Swann

 


LLUVIA
Matilde Alba Swann
Lluvia, hoy no te siento.
Hoy no eres nada
mas que agua vertical.
Apenas si te escucho
golpear el pavimento
y llamar con tu clave
sobre mi ventanal

Lluvia, hoy no eres nada
para mi desaliento
nocturno y abismal.

Cuando era niña hallaba
en tu cancion un cuento,
y ya en mi adolescencia
me diste un madrigal.
Ahora lluvia tengo
tanta tristeza adentro,
que no me dices nada
solo te oigo golpear.

 

Chuva, hoje não te sinto.

Hoje não és nada

mais que uma água vertical.

Mal te escuto

bater no solo

e chamar com tua chave

sobre minha janela.

 

Chuva, hoje não és anda

para meu desalento

noturno e abismal.

 

Quando eu era menina encontrava

em tua canção uma história,

e já na minha adolescência

me deste um madrigal.

Agora chuva tenho

tanta tristeza dentro,

que não me dizes nada,

só te ouço bater.

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