MUJER
MALVADA
Janel Pineda
To La Siguanaba
I sprout from your black
waters—arms rooting
to earth, bajo luna del lago
Coatepque. I am birthed
from your memory, given
a new skin and hide
to brush and braid, ashes
de Izalco dusting my hair.
My hands, still my hands,
marked by your myth:
calloused, rope-burned,
nails sharpened to blade.
My face, still my face,
goes missing sometimes
(just like yours, Sihuehuet.)
My body, my body,
safe because you took
yours back. Safe because
you took theirs instead.
MULHER
MALVADA
Para La
Siguanaba
Eu broto do suas águas
Pretas- braços enraizando
na terra, sob a lua do lago
Coatepque. Eu sou nascido
de sua memória, dado
uma nova pele e esconderijo
para escovar e trançar, as
cinzas
de Izalco tirando o pó de meus
cabelos.
Minhas mãos, ainda minhas
mãos,
marcadas pelo seu mito:
calejadas, queimadas pela
corda,
unhas afiadas na lâmina.
Meu rosto, ainda meu rosto,
desaparece, às vezes,
(assim como o seu,
Sihuehuet.)
Meu corpo, meu corpo,
seguro porque tu pegaste
o seu de volta. Seguro
porque
pegaste o deles em vez disso.
Ilustração: El Salvador Travel.
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