No éter cósmico fomos
espaçonaves
Viajantes de universos
inexistentes
Navegando feito barcos em
oceanos sólidos
Repletos de esperanças
nas alagações do desespero.
Fomos os primeiros, e, também,
os últimos amores
Desafiando a dor,
ultrapassando seus limites
Como supersônicos, rompemos
o som
Sentindo a morte mesmo
antes de morrer.
Existimos como avatares, seres
irreais
Imersos no sono eterno,
sem termos existido.
E imaterialmente perdidos
num tempo
E espaço que sabemos não
ser material.
Nós temos consciência na
inconsciência,
Por um breve momento, num
longo tempo.
Depois o longo sono nos
envolve no manto
E não há sentimento algum
nos ausentes.
No comments:
Post a Comment