|
On the fringes of conversations
surging around me in a different language,
my tongue is frozen in English.
Silence funnels into my body
I reach for words I recognize—
‘kitap’ book, ‘café,’ brand names.
I nod and smile trying not to look demure,
use abhinaya, throw open the nine gates of emotion,
let wonder, worry, fear, ire, envy, disgust,
piety, surprise, and love cavort on my face,
my hands aiding me, a language refugee,
roaming bazaars and sun-weathered ruins.
“Thank you,” I say to the waiter, touching my
heart
as he places aromatic coffee on the table.
Beyond the courtyard, the peach dome of a mosque.
I expect the muezzin to sing at noon,
remember Haji Ali dargah, a moon on the bay
on my bus rides home from college.
In Kolkata when I was 9, I’d played silently,
my ear tuned to my classmates chattering in Bengali,
drinking their words until they became mine.
A LINGUAGEM DO CORPO
Às margens das
conversas
surgindo ao meu redor
em uma língua diferente,
minha língua está
congelada em inglês.
O silêncio se afunila
em meu corpo
Procuro palavras que
reconheço-
livro 'kitap',
'café', nomes de marcas.
Eu aceno e sorrio,
tentando não parecer recatada,
uso abhinaya, abro os
nove portões da emoção,
deixo a admiração, a
preocupação, o medo, a ira, a inveja, o desgosto,
a piedade, a surpresa
e o amor florescerem em meu rosto,
minhas mãos me ajudando,
uma refugiada da língua,
vagando por bazares e
ruínas ensolaradas.
"Obrigada",
digo ao garçom, tocando meu coração
enquanto ele coloca o
café aromático na mesa.
Além do pátio, a
cúpula cor de pêssego de uma mesquita.
Eu espero que o
muezim cante ao meio-dia,
lembro-me de Haji Ali
dargah, uma lua na baía
nas minhas viagens de
ônibus para casa depois da faculdade.
|
No comments:
Post a Comment