dança no carnaval da sorte
E seu samba enredo tem uma
rima de medo
Uma ponta de ironia
rasgando a falta de futuro.
Seu mestre-sala cala
o mundo incontido de tristeza
Que a porta-bandeira faz sambar
porque outro jeito não há.
O tamborim não toca,
O afoxe não chia,
O puxador não puxa
E os pés de Maria não deslizam.
Só as fantasias vermelhas de sangue
tem um brilho são
Que se esparrama pela avenida
na manhã
Num alvorecer tardio, inesperado
Que resulta numa convulsão
de som, de luz, de cor, de vida
Ressuscitando os mortos de cansado
Que, embalados, pela música
que se espalha
Se apegam na fé como uma migalha
Que resgata o sonho,
Mas, a esperança sempre corre em vão,
E quando surge da euforia a sensação
de felicidade
E seu samba enredo tem uma
rima de medo
Uma ponta de ironia
rasgando a falta de futuro.
Seu mestre-sala cala
o mundo incontido de tristeza
Que a porta-bandeira faz sambar
porque outro jeito não há.
O tamborim não toca,
O afoxe não chia,
O puxador não puxa
E os pés de Maria não deslizam.
Só as fantasias vermelhas de sangue
tem um brilho são
Que se esparrama pela avenida
na manhã
Num alvorecer tardio, inesperado
Que resulta numa convulsão
de som, de luz, de cor, de vida
Ressuscitando os mortos de cansado
Que, embalados, pela música
que se espalha
Se apegam na fé como uma migalha
Que resgata o sonho,
Mas, a esperança sempre corre em vão,
E quando surge da euforia a sensação
de felicidade
Pra acabar com a brincadeira!
Ilustração: static.hsw.com.br
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