Que jamais
sabem direito o que fazer
E,
curiosas, vão brincando,
Com o
que desconhecem.
Um
beijo aqui, uma mão acolá,
Se a
língua escorregar
Ou um
abraço surgir
Nada
há de nos espantar
E não
há caminhos muito novos,
Nem mares
não descobertos
Neste
navegar.
Um
dedinho, de repente,
Sem receio,
pode encontrar no meio
Algum
orifício
E,
por artes do ofício, tudo se esclarece:
O amor
vira vício,
O prazer
prece.
E aprendemos
apenas pela intuição
O que
nos faz bater mais depressa o coração
E o
amor, então, se torna uma melodia
Que invade
a cama, o quarto, a casa, os dias....
Ilustração:
Telma Lenzi
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