Gérard
de Nerval
Elle
a passé, la jeune fille
Vive
et preste comme un oiseau
À
la main une fleur qui brille,
À
la bouche un refrain nouveau.
C'est
peut-être la seule au monde
Dont
le coeur au mien répondrait,
Qui
venant dans ma nuit profonde
D'un
seul regard l'éclaircirait !
Mais
non, - ma jeunesse est finie ...
Adieu,
doux rayon qui m'as lui, -
Parfum,
jeune fille, harmonie...
Le
bonheur passait, - il a fui !
Uma avenida de Luxemburgo
A
jovem moça passou, rápida e diligente
Ante
mim, como passam tantos pássaros;
E
na mão uma flor resplandecente
E
uma nova canção entre os lábios.
Talvez ela tivesse unicamente
Um
coração capaz de ouvir o meu;
Talvez
entrando em minha profunda noite
Pudesse
iluminá-la com os olhos tão seus.
Mas
não... Minha juventude nem mais lembrava...
Adeus,
doce fulgor que deslumbrava!
Oh!
Perfume, jovem moça, oh! harmonia...
Vi
a sorte passar... e de mim fugia!
Ilustração:
Carol Burgo
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