E,
além de nós, se expande e paira
É
a sorte, se é que sorte há, de não saber
Qual
a grande diferença entre um rap e uma fuga de Bach.
É,
se possível, um êxtase num bar
De
um asceta que viveu para pecar....
Talvez
seja o que em mim sempre faltou,
Uma
fé, uma crença, algo que me ultrapasse,
Me
faça sério em meio à gargalhada,
Como
se tivesse compreendido o sentido
De
toda música resultar no nada
E
no silêncio ser tudo traduzido.
Ilustração: La Nación.
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