Monday, June 19, 2023

Oscar Wilde, pois

 


THE NEW REMORSE

Oscar Wilde

The sin was mine; I did not understand.

        So now is music prisoned in her cave,

        Save where some ebbing desultory wave

Frets with its restless whirls this meagre strand.

And in the withered hollow of this land

        Hath Summer dug herself so deep a grave,

        That hardly can the leaden willow crave

One silver blossom from keen Winter’s hand.

But who is this who cometh by the shore?

(Nay, love, look up and wonder!) Who is this

        Who cometh in dyed garments from the South?

It is thy new-found Lord, and he shall kiss

        The yet unravished roses of thy mouth,

And I shall weep and worship, as before.

O NOVO REMORSO

O pecado foi meu; eu não entendi.

         Então agora é música aprisionada em sua caverna,

         Salva onde alguma onda inconstante vazante

Atrita com seus redemoinhos inquietos este fio magro.

E no vazio seco desta terra

         O verão cavou uma sepultura tão profunda para si mesmo,

         Isto dificilmente pode o salgueiro de chumbo desejar

Uma flor de prata da mão afiada do inverno.

Porém quem é este que vem pela praia?

(Não, amor, olhe para cima e se pergunte!) Quem é este?

         Quem vem em roupas tingidas do sul?

É o teu novo Senhor, e ele deve beijar

         As rosas ainda não violadas da tua boca,

E chorarei e adorarei, como antes.

Ilustração: Psicólogos em São Paulo.

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