IRON
Elizabeth Acevedo
And although I am a poet,
I am not the bullet;
I will not heat-search
the soft points.
I am not the coroner who
will graze her hand
over naked knees. Who
will swish her fingers
in the mouth. Who will
flip the body over, her eye a hook
fishing for
government-issued lead.
I am not the sidewalk,
which is unsurprised
as another cheek scrapes
harsh against it.
Although I too enjoy soft palms on
me;
enjoy when he rests on my
body with a hard breath;
I have clasped
this man inside me and
released him again and again,
listening to him die
thousands of little deaths.
What is a good metaphor
for a woman who loves in a time like this?
I am no scalpel or high
thread count sheet. Not a gavel, or hand-painted teacup.
I am neither nor romanced by the streetlamp nor
candlelight;
my hands are not an iron,
but look, they’re hot, look
how I place them in love on his skin
and am still able to
unwrinkle his spine.
FERRO
E embora eu seja poeta,
não sou a bala;
Não vou procurar os
pontos fracos.
Eu não sou o legista que
vai arranhar sua mão
Sobre os joelhos nus.
Quem vai balançar os dedos
na boca. Quem vai virar o
corpo, seu olho um gancho
de pesca de chumbo
emitido pelo governo.
Eu não sou a calçada, que
não é surpresa
enquanto outra bochecha
raspa duramente contra ela.
Embora eu também goste de palmas
macias em mim;
aproveito quando ele
repousa sobre meu corpo com uma respiração forte;
eu apertei
este homem dentro de mim
e o liberei de novo e de novo,
ouvindo-o morrer milhares
de pequenas mortes.
Qual é uma boa metáfora
para uma mulher que ama em um momento como este?
Não sou nenhum bisturi ou
lençol de muitos fios. Não um martelo ou xícara de chá pintada à mão.
Não sou nem seduzida pelo
poste nem pela luz das velas;
minhas mãos não são de
ferro, mas olha, elas são quentes, olha
como as coloco apaixonadas
em sua pele
e ainda sou capaz de
desenrugar sua espinha.
Ilustração: Mensagens de
Reflexão.
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