MUJERES
Damaso Alonso
Oh, blancura. ¿Quién puso en nuestras vidas
de frenéticas bestias abismales
este claror de luces siderales estas nieves, con sueño enardecidas?
Oh dulces bestezuelas perseguidas.
Oh terso roce. Oh signos cenitales.
Oh músicas. Oh llamas. Oh cristales.
Oh velas altas, de la mar surgidas.
Ay, tímidos fulgores, orto puro,
quién os trajo a este pecho de hombre duro,
a este negro fragor de odio y olvido?
Dulces espectros, nubes, flores vanas...
¡Oh tiernas sombras, vagamente humanas,
tristes mujeres, de aire o de gemido!
Mulheres
Oh, brancura. Quem pôs em nossas vidas
de frenéticos animais abismais
este esplendor de luzes siderais, estas neves, com seus sonos inflamados?
Oh! doces animais perseguidos.
Oh! suaves toques. Oh sinais zenitais.
Oh! músicas. Oh! chamas. Oh!Cristais.
Oh! velas de altura, do mar surgidas.
Aí, tímidos fulgores, puro orto,
Quem trouxe a este peito de homem duro,
este negro bramido do ódio e do esquecimento?
Doces espectros, nuvens, flores vãs ...
Oh! ternas sombras, vagamente humanaa
tristes mulheres de ar ou de gemido!
Oh, brancura. Quem pôs em nossas vidas
de frenéticos animais abismais
este esplendor de luzes siderais, estas neves, com seus sonos inflamados?
Oh! doces animais perseguidos.
Oh! suaves toques. Oh sinais zenitais.
Oh! músicas. Oh! chamas. Oh!Cristais.
Oh! velas de altura, do mar surgidas.
Aí, tímidos fulgores, puro orto,
Quem trouxe a este peito de homem duro,
este negro bramido do ódio e do esquecimento?
Doces espectros, nuvens, flores vãs ...
Oh! ternas sombras, vagamente humanaa
tristes mulheres de ar ou de gemido!
Ilustração: consegilhota.wordpress.com
No comments:
Post a Comment