Raquel
Jodorowsky
No
me relaciono con el desastre
ni
con la muerte.
Soy
un as-pájaro que come vida
adaptado
a diámetros de luna y sol.
Una
mujer pacífica en un mundo de batallas.
Hay
tanta cólera en la mente de los hombres
¿Cuándo
van a comprender que hay
un
camino distinto
para
llegar a los grandes poderes?
Porque
¿qué
cosa duradera redime la violencia?
¿Qué
es lo que la sangre lava para siempre?
Si
todo queda realmente negro
bajo
una costra de tristeza.
Nuestro
espíritu no está hecho para matar
y
a veces mata
en
el nombre moderno de Dios
que
es el Dios de las excusas.
¡Cómo
quisiera que esta humanidad no sea
una
flor de música destinada a quemarse!
Cómo
olvidar las traidciones, los dráculas
las
artes-trampas que dirigen la decapitación
desaparecen
ciudades o gobiernan las almas
introduciendo
microbios que carcomen
la
alegría de vivir.
De
suerte que estos erores invaden un siglo
confunden
los pueblos y alteran
el
movimiento del corazón del hombre.
Hemos
olvidado lo grandioso que somos.
Mi
poesía siente frío en este mundo
donde
no me relaciono con la especie.
...Y
mientras ellos caen yo resisto...
NÃO ME RELACIONO
Não
me relaciono com o desastre
Nem
com a morte.
Sou
um às-pássaro que come vida
adaptado
aos diâmetros da lua e do sol.
Uma
mulher pacífica num mundo de batalhas.
Há
tanta raiva na mente dos homens
Quando
eles vão entender que há
uma
maneira diferente
para
chegar aos grandes poderes?
Porque
que
coisa duradoura redime a violência?
Que
é o que o sangue lava para sempre?
Se
tudo realmente fica preto
debaixo
de uma crosta de tristeza.
Nosso
espírito foi feito para matar
e,
às vezes, mata
em
nome moderno de Deus
que
é o Deus das desculpas.
Como
quisera que esta humanidade não seja
uma
flor musical destinada a queimar-se!
Como
esquecer as traições, os Dráculas
Das
artes-armadilhas que dirigem a decapitação
desaparecem
cidades ou governam almas
introdução
aos micróbios que roem
a
alegria de viver.
De
sorte que estes erros invadem um século
confundem
as pessoas e perturbam
o
movimento do coração humano.
Nós
esquecemos de quão grandioso somos.
Minha
poesia sente frio neste mundo
onde
eu não me relaciono com a espécie.
E
enquanto eles caem eu resisto ...
Ilustração:
Blog do Pedlowski.
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