Thursday, July 06, 2017

Uma poesia de Raquel Jodorowsky

No me relaciono                 
Raquel Jodorowsky

No me relaciono con el desastre
ni con la muerte.
Soy un as-pájaro que come vida
adaptado a diámetros de luna y sol.
Una mujer pacífica en un mundo de batallas.
Hay tanta cólera en la mente de los hombres
¿Cuándo van a comprender que hay
un camino distinto
para llegar a los grandes poderes?
Porque
¿qué cosa duradera redime la violencia?
¿Qué es lo que la sangre lava para siempre?
Si todo queda realmente negro
bajo una costra de tristeza.
Nuestro espíritu no está hecho para matar
y a veces mata
en el nombre moderno de Dios
que es el Dios de las excusas.
¡Cómo quisiera que esta humanidad no sea
una flor de música destinada a quemarse!
Cómo olvidar las traidciones, los dráculas
las artes-trampas que dirigen la decapitación
desaparecen ciudades o gobiernan las almas
introduciendo microbios que carcomen
la alegría de vivir.
De suerte que estos erores invaden un siglo
confunden los pueblos y alteran
el movimiento del corazón del hombre.
Hemos olvidado lo grandioso que somos.

Mi poesía siente frío en este mundo
donde no me relaciono con la especie.
...Y mientras ellos caen yo resisto...

NÃO ME RELACIONO

Não me relaciono com o desastre
Nem com a morte.
Sou um às-pássaro que come vida
adaptado aos diâmetros da lua e do sol.
Uma mulher pacífica num mundo de batalhas.
Há tanta raiva na mente dos homens
Quando eles vão entender que há
uma maneira diferente
para chegar aos grandes poderes?
Porque
que coisa duradoura redime a violência?
Que é o que o sangue lava para sempre?
Se tudo realmente fica preto
debaixo de uma crosta de tristeza.
Nosso espírito foi feito para matar
e, às vezes, mata
em nome moderno de Deus
que é o Deus das desculpas.
Como quisera que esta humanidade não seja
uma flor musical destinada a queimar-se!
Como esquecer as traições, os Dráculas
Das artes-armadilhas que dirigem a decapitação
desaparecem cidades ou governam almas
introdução aos micróbios que roem
a alegria de viver.
De sorte que estes erros invadem um século
confundem as pessoas e perturbam
o movimento do coração humano.
Nós esquecemos de quão grandioso somos.

Minha poesia sente frio neste mundo
onde eu não me relaciono com a espécie.
E enquanto eles caem eu resisto ...


Ilustração: Blog do Pedlowski. 

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