PROOF
Brendan
Kennelly
I
would like all things to be free of me,
Never
to murder the days with presupposition,
Never
to feel they suffer the imposition
Of
having to be this or that. How easy
It
is to maim the moment
With
expectation, to force it to define
Itself.
Beyond all that I am, the sun
Scatters
its light as though by accident.
The
fox eats its own leg in the trap
To
go free. As it limps through the grass
The
earth itself appears to bleed.
When
the morning light comes up
Who
knows what suffering midnight was?
Proof
is what I do not need.
PROVA
Gostaria
que tudo fosse livre de mim,
Nunca
matar os dias com a pressuposição,
Nunca
sentir que eles sofrem a imposição
De
serem isto e não aquilo. Como é fácil
Mutilar
o momento
Com
a expectativa, de forçá-lo a definir-se
Em
si mesmo. Além de tudo que sou, o sol
Dispersa
sua luz como se por acidente.
A
raposa come sua própria perna na armadilha
Para
livrar-se. Enquanto manca pela grama,
A
própria terra parece sangrar.
Quando
a luz da manhã surge
Quem
sabe o que sofreu à meia-noite?
Prova
é o que eu não preciso.
Ilustração:
Mentor jurídico.
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