PREFACE TO A TWENTY VOLUME SUICIDE
NOTE
Amiri
Baraka
Lately,
I've become accustomed to the way
The
ground opens up and envelopes me
Each
time I go out to walk the dog.
Or
the broad edged silly music the wind
Makes
when I run for a bus...
Things
have come to that.
And
now, each night I count the stars.
And
each night I get the same number.
And
when they will not come to be counted,
I
count the holes they leave.
Nobody
sings anymore.
And
then last night I tiptoed up
To
my daughter's room and heard her
Talking
to someone, and when I opened
The
door, there was no one there...
Only
she on her knees, peeking into
Her
own clasped hands
PREFÁCIO PARA UM BILHETE SUICIDA DE
VINTE VOLUMES
Ultimamente,
tenho me acostumado ao jeito
Com
que o chão se abre e me envolve
Cada
vez que saio para passear com o cachorro.
Ou
a música simplesmente cortante que o vento faz
quando
corro para alcançar o ônibus...
As
coisas chegaram a esse ponto.
E
agora, a cada noite conto as estrelas.
E
a cada noite obtenho o mesmo número.
E
quando elas não se mostram para serem contadas,
Conto
os buracos que deixam.
Ninguém
canta mais.
E,
então, na noite passada subi na ponta dos pés
Para
o quarto da minha filha e a escutei
Conversando
com alguém, e quando abri
A
porta, não havia ninguém lá...
Só
ela, de joelhos, espiando
Suas
próprias mãos entrelaçadas
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