Friday, August 23, 2019

Uma poesia de Maggie Smith



FIRST FALL                                                    

Maggie Smith

I’m your guide here. In the evening-dark
morning streets, I point and name.
Look, the sycamores, their mottled,
paint-by-number bark. Look, the leaves
rusting and crisping at the edges.
I walk through Schiller Park with you
on my chest. Stars smolder well
into daylight. Look, the pond, the ducks,
the dogs paddling after their prized sticks.
Fall is when the only things you know
because I’ve named them
begin to end. Soon I’ll have another
season to offer you: frost soft
on the window and a porthole
sighed there, ice sleeving the bare
gray branches. The first time you see
something die, you won’t know it might
come back. I’m desperate for you
to love the world because I brought you here.


A PRIMEIRA QUEDA

Eu sou seu guia aqui. Na noite escura
as ruas da manhã, aponto e nomeio.
Olha, os plátanos, suas manchas,
os números pintados berrantes. Olha as folhas
enferrujando e estalando nas bordas.
Eu passo pelo Schiller Park com você
no meu peito Estrelas ardem bem
à luz do dia. Olha, a lagoa, os patos,
os cães remando atrás de suas varas premiadas.
Queda é quando as únicas coisas que você conhece
porque eu os nomeei
começam a findar. Em breve terei outro
temporada para lhe oferecer: geada macia
na janela e um porteiro
suspirou lá, gelo cobrindo o vazio
galhos cinza. A primeira vez que você vê
alguma coisa morrer, você não saberá que pode
voltar. Estou desesperada por você
amar o mundo porque eu te trouxe aqui.

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