Tuesday, August 27, 2019

Uma poesia de Amiri Baraka





A POEM SOME PEOPLE WILL HAVE TO UNDERSTAND

Amiri Baraka

Dull unwashed windows of eyes
and buildings of industry. What
industry do I practice? A slick
colored boy, 12 miles from his
home. I practice no industry.
I am no longer a credit
to my race. I read a little,
scratch against silence slow spring
afternoons.
I thought, before, some years ago
that I’d come to the end of my life.
Watercolor ego. Without the preciseness
a violent man could propose.
But the wheel, and the wheels,
won’t let us alone. All the fantasy
and justice, and dry charcoal winters
All the pitifully intelligent citizens
I’ve forced myself to love.

We have awaited the coming of a natural
phenomenon. Mystics and romantics, knowledgeable
workers
of the land.

But none has come.
(Repeat)
but none has come.

Will the machinegunners please step forward?


POEMA QUE ALGUNS TERÃO QUE ENTENDER

Janelas dos olhos embaçadas e sem brilho
e edifícios da indústria. Que
atividade faço eu? Um menino
preto e esperto, a 3 quilômetros de sua
casa. Não faço nenhuma atividade.
Não sou mais motivo de orgulho
para a minha raça. Eu li um pouco
arranhando-me contra o silêncio das lentas
tardes de primavera.
Eu pensei, antes, alguns anos atrás,
que chegaria ao fim da minha vida.
Ego de aquarela. Sem a precisão
que um homem violento poderia propor.
Mas a roda, e as rodas,
não nos deixarão em paz. Toda a fantasia
e justiça e invernos secos de carvão
Todos os cidadãos lamentavelmente inteligentes
Eu me forcei a amar.
Esperávamos a vinda de um fenômeno
natural. Místicos e românticos, bem informados
trabalhadores
da terra.

Mas, nenhum veio.
(Repita)
Mas, nenhum veio.

Os metralhadores, por favor, podem dar um passo à frente?

Ilustração: https://4.bp.blogspot.com.

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