A POEM SOME PEOPLE WILL HAVE TO
UNDERSTAND
Amiri
Baraka
Dull
unwashed windows of eyes
and
buildings of industry. What
industry
do I practice? A slick
colored
boy, 12 miles from his
home.
I practice no industry.
I
am no longer a credit
to
my race. I read a little,
scratch
against silence slow spring
afternoons.
I
thought, before, some years ago
that
I’d come to the end of my life.
Watercolor
ego. Without the preciseness
a
violent man could propose.
But
the wheel, and the wheels,
won’t
let us alone. All the fantasy
and
justice, and dry charcoal winters
All
the pitifully intelligent citizens
I’ve
forced myself to love.
We
have awaited the coming of a natural
phenomenon.
Mystics and romantics, knowledgeable
workers
of
the land.
But
none has come.
(Repeat)
but
none has come.
Will
the machinegunners please step forward?
POEMA QUE ALGUNS TERÃO QUE ENTENDER
Janelas
dos olhos embaçadas e sem brilho
e
edifícios da indústria. Que
atividade
faço eu? Um menino
preto
e esperto, a 3 quilômetros de sua
casa.
Não faço nenhuma atividade.
Não
sou mais motivo de orgulho
para
a minha raça. Eu li um pouco
arranhando-me
contra o silêncio das lentas
tardes
de primavera.
Eu
pensei, antes, alguns anos atrás,
que
chegaria ao fim da minha vida.
Ego
de aquarela. Sem a precisão
que
um homem violento poderia propor.
Mas
a roda, e as rodas,
não
nos deixarão em paz. Toda a fantasia
e
justiça e invernos secos de carvão
Todos
os cidadãos lamentavelmente inteligentes
Eu
me forcei a amar.
Esperávamos
a vinda de um fenômeno
natural.
Místicos e românticos, bem informados
trabalhadores
da
terra.
Mas,
nenhum veio.
(Repita)
Mas,
nenhum veio.
Os
metralhadores, por favor, podem dar um passo à frente?
Ilustração:
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