Lucianna
Argentino
E
in ultimo ci sono io,
esercitata
al bene e alla pazienza,
io
con la mia vita stretta stretta,
con
i miei tanti nomi,
io
che osservo assediata
da
centinaia d’occhi,
che
nella speranza allevo parole;
io
con i miei pensieri frantumati,
mandati
a capo come una cattiva poesia.
Qui
ogni minuto che scorre ha un volto diverso,
una
diversa cifra, grani di un immenso rosario:
ognuno
con la sua muta preghiera
o
la sua muta bestemmia,
che
poi è lo stesso se crediamo
ci
sia un dio ad ascoltare.
E
por fim sou eu,
exercitada
o bem e a paciência,
eu
com minha vida estreita estreita,
com
os meus muitos nomes,
Eu
que observo sitiada
por
centenas de olhos,
que
na esperança levanto palavras;
eu
com meus pensamentos despedaçados,
enviados
para a cabeça como um poesia ruim.
Aqui
cada minuto que passa tem uma rosto diferente,
uma
figura diferente, grãos de um imenso rosário:
cada
um com sua prece muda
ou
com sua muda blasfêmia,
que
é o mesmo se acreditarmos
que
existe um deus para ouvir.
Ilustração:
https://3.bp.blogspot.com/.
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