Wednesday, September 04, 2019

Uma poesia de Lucianna Argentino





Lucianna Argentino

E in ultimo ci sono io,
esercitata al bene e alla pazienza,
io con la mia vita stretta stretta,
con i miei tanti nomi,
io che osservo assediata
da centinaia d’occhi,
che nella speranza allevo parole;
io con i miei pensieri frantumati,
mandati a capo come una cattiva poesia.
Qui ogni minuto che scorre ha un volto diverso,
una diversa cifra, grani di un immenso rosario:
ognuno con la sua muta preghiera
o la sua muta bestemmia,
che poi è lo stesso se crediamo
ci sia un dio ad ascoltare.


E por fim sou eu,
exercitada o bem e a paciência,
eu com minha vida estreita estreita,
com os meus muitos nomes,
Eu que observo sitiada
por centenas de olhos,
que na esperança levanto palavras;
eu com meus pensamentos despedaçados,
enviados para a cabeça como um poesia ruim.
Aqui cada minuto que passa tem uma rosto diferente,
uma figura diferente, grãos de um imenso rosário:
cada um com sua prece muda
ou com sua muda blasfêmia,
que é o mesmo se acreditarmos
que existe um deus para ouvir.


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