HYPERACUSIS
Santee Frazier
The slow crawling light
wilts
into the dark flat of
asphalt.
The moon rings the
dim-lit room.
The scraping. The fire.
Dust
in the deep flesh of ear.
Strike a match, watch the
flame-
the scraping, the fire,
ring
in unison,
the brain’s bent
fugue.
Yoked mica, deafened
glint—
scrape and fire, the moon
ringing
the dim-lit room.
A louse in the crevice
of brain—
wrinkle-scape
in knuckles flexed
lashed, etched,
around the steel—
the affliction
of squalor—a pummeling
—skull
and brain
smelted in a starless
dark.
HIPERACUSIA
A lenta luz rastejante
murcha
no plano escuro do
asfalto.
A lua circunda o quarto
mal iluminado.
A raspagem. O fogo.
Pó
na carne profunda da
orelha.
Acendo um fósforo, olho a
chama—
a raspagem, o fogo, anel
em uníssono,
o cérebro torto
em fuga.
Mica unida, brilho
ensurdecido-
raspa e fogo, a lua
tocando
a sala mal iluminada.
Um piolho na fenda
do cérebro-
escapo enrugado
nas juntas flexionadas
amarrado, gravado,
ao redor do aço-
a aflição
de miséria -uma surra
-crânio
e o cérebro
derretido num escuro sem
estrelas.
Ilustração: ISBO.
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