THE EYES OF MY REGRET
Angelina Weld Grimké
Always at dusk, the same
tearless experience,
The same dragging of feet
up the same well-worn path
To the same well-worn
rock;
The same crimson or gold
dropping away of the sun
The same tints—rose,
saffron, violet, lavender, grey
Meeting, mingling, mixing
mistily;
Before me the same blue
black cedar rising jaggedly to a point;
Over it, the same slow
unlidding of twin stars,
Two eyes, unfathomable,
soul-searing,
Watching,
watching—watching me;
The same two eyes that
draw me forth, against my will dusk after dusk;
The same two eyes that
keep me sitting late into the night, chin on knees
Keep me there lonely,
rigid, tearless, numbly miserable,
—The eyes of my Regret.
OS OLHOS DO MEU REMORSO
Sempre ao entardecer, a
mesma experiência sem lágrimas,
O mesmo arrastar de pés
pelo mesmo caminho bem gasto
Pela mesma pedra gasta;
O mesmo rubro ou ouro do
sol poente.
As mesmas tintas - rosa,
açafrão, violeta, lavanda, cinza
Encontrando-se,
misturando-se, misturando-se nebulosamente;
Antes de mim, o mesmo
cedro azul e negro erguendo-se irregularmente até um ponto;
Sobre ela, o mesmo lento desenrolar
de estrelas gêmeas,
Dois olhos, insondáveis,
penetrantes,
Observando, observando -
observando-me;
Os mesmos dois olhos que
me atraem, contra a minha vontade, entardecer após entardecer;
Os mesmos dois olhos que
me mantêm sentado até tarde da noite, queixo nos joelhos
Mantenho-me lá sozinho,
rígido, sem lágrimas atordoado miserável,
- Os olhos do meu remorso.
Ilustração: Depositphotos.
No comments:
Post a Comment