AN ACT OF LOVE
Tommye Blount
Not an act, I’m told,
more a leave to live
where words have no
leverage—I’ve a pile
of words. It was useful
to hear actors
talk shop about how one
doesn’t just act
but live the role—a trick
into feeling
what doesn’t need said. I
watch a cast now
from this seat next to no
one asking me
what was said like these
two do, one row up.
Once home, they’ll unwrap
each other’s bow-tied
necks; mouths agape,
marvel over their spoils
as if for the first time.
Look at the way
one lowers the other’s
mask, levies a kiss,
then worries back its
curl over the usher
-hushed laugh, each
needling the other to live.
UM ATO DE AMOR
Não um ato, me disseram,
mais uma licença para viver
onde as palavras não têm
influência - eu tenho uma pilha
de palavras. Foi útil
ouvir os atores
falar sobre como alguém
não apenas age
porém vive o papel - um
truque para sentir
o que não precisa ser dito.
Eu assisto um elenco agora
deste assento ao lado de
ninguém me perguntando
o que foi dito como esses
dois fazem, uma linha acima.
Uma vez em casa, eles vão
desembrulhar os laços um do outro
pescoços; boquiabertos,
maravilhados com seus despojos
como se fosse a primeira
vez. Olho para o caminho
um abaixa a máscara do
outro, arranca um beijo,
então se preocupa com sua
curva sobre o recepcionista
- riso abafado, cada um
precisando do outro para viver.
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