Ninguém
duvidaria
Com
o sobrenome Schendel,
Mas,
sua alma negra
Já
se percebia
No
uso dos trajes pretos.
E ela,
só ela,
Criou
uma arte tão nacional
Que
seu sotaque,
De
lugar nenhum,
Virou
gê ou tapuia.
Espantoso
é que,
Ontologicamente,
Nada
explica seu ser
Que
de Zurique
Veio
a se constituir,
Num clique,
Num clique,
Se
arrastando,
Por
espaços deslocados,
Para
fazer da pintura
Uma
questão de vida e morte
E,
ser, por sorte,
A estrela
do vazio
Que
preenchia
O espaço
com as palavras,A obra com materialidade
E o sentido com uma visão universal.
.
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