Desolada Canción Roberto Armijo
Ven,
mis ojos ansian tu silueta:
tus
manantiales buscan mis venados
cómo
a los vientos ávidas y veleta.
Mis
latidos se vierten desolados.
Soy
un acongojado peregrino
que
se perdió buscando tus vallados.
Camino
taciturno en mi camino.
Sediento
bebo el agua y no la bebo,
la
hallé muy tarde…..lo deseó el destino.
Aunque
beberla con ternura debo
porque
mi corazón la necesita,
desesperadamente
no me atrevo.
En
mi sangre la angustia precipita
un
torbellino atroz que me enajena
el
corazón que enloquecido grita,
cuándo
tu piel de cálida azucena
el
pulso de mis labios atormenta,
porque
despierta la pensante pena,
de
que jamás mi mano macilenta
echará
en tus mantillos la semilla
de
éste amor que en tus besos se sustenta.
Canção desolada
Vem,
meus olhos anseiam por tua silhueta:
tuas
nascentes buscam meus cervos
como
os ventos ansiosos e palhetas.
Minhas
batidas se vertem desoladas.
Sou
um peregrino de coração partido
que se perdeu em busca de tuas cercas.
De
forma taciturna no meu caminho.
sedento
bebo a água e não bebo,
Achei-a
muito tarde ...o desejo do destino.
Ainda
que a beba com ternura
porque
meu coração a necessita,
Desesperadamente
não me atrevo.
Em
meu sangue a angústia precipita
um
terrível turbilhão que me afasta
o
coração que enlouquecido grita,
Quando
tua pele de cálida açucena
o
pulso de meus lábios atormenta,
porque
desperta a pensativa pena,
de
que jamais minha mão macilenta
lançará
nos seus campos a semente
deste
amor que em teus beijos se sustenta.
Ilustração:
CoReS e NoMeS
No comments:
Post a Comment