Monday, December 05, 2016

Uma poesia de Roberto Armijo

 
Desolada Canción           Roberto Armijo

Ven, mis ojos ansian tu silueta:
tus manantiales buscan mis venados
cómo a los vientos ávidas y veleta.

Mis latidos se vierten desolados.
Soy un acongojado peregrino
que se perdió buscando tus vallados.

Camino taciturno en mi camino.
Sediento bebo el agua y no la bebo,
la hallé muy tarde…..lo deseó el destino.

Aunque beberla con ternura debo
porque mi corazón la necesita,
desesperadamente no me atrevo.

En mi sangre la angustia precipita
un torbellino atroz que me enajena
el corazón que enloquecido grita,

cuándo tu piel de cálida azucena
el pulso de mis labios atormenta,
porque despierta la pensante pena,

de que jamás mi mano macilenta
echará en tus mantillos la semilla
de éste amor que en tus besos se sustenta.

Canção desolada

Vem, meus olhos anseiam por tua silhueta:
tuas nascentes buscam meus cervos
como os ventos ansiosos e palhetas.

Minhas batidas se vertem desoladas.
Sou um peregrino de coração partido
que se perdeu em busca de tuas cercas.

De forma taciturna no meu caminho.
sedento bebo a água e não bebo,
Achei-a muito tarde ...o desejo do destino.

Ainda que a beba com ternura
porque meu coração a necessita,
Desesperadamente não me atrevo.

Em meu sangue a angústia precipita
um terrível turbilhão que me afasta
o coração que enlouquecido grita,

Quando tua pele de cálida açucena
o pulso de meus lábios atormenta,
porque desperta a pensativa pena,

de que jamais minha mão macilenta
lançará nos seus campos a semente
deste amor que em teus beijos se sustenta.


Ilustração: CoReS e NoMeS

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