(Soneto II )
Ramón
de Almagro
Que
se dirán, amor, esas veredas
Que
nos vieron pasar juntos del brazo
Que
se dirán, amor, hoy que nos queda
Llevar
entre los dos nuestro fracaso.
Que
se dirán, amor, aquellos árboles
Que
marcamos con tantos juramentos
Que
se dirán si oyen nuestras voces
Discutiendo
llevadas por el viento.
Que
se dirán, amor, esas estrellas
Que
se dirán al ver nuestras querellas
Que
se dirán, ya sé... no dirán nada.
Amores
tan deshechos como el nuestro
Se
ven tantos, amor, que por supuesto,
Las
estrellas ya están... acostumbradas
Me pergunto
(Sonnet II)
Que
se dirão, amor, essas veredas
Que
nos viram passar juntos de braços
Que
se dirão, amor, hoje que nos queda
Levar
entre os dois nosso fracasso.
Que
se dirão, amor, aquelas árvores
Que
marcamos com tantos juramentos
Que
se dirão se ouviram nossas vozes
Discutindo
levadas ao sabor do vento.
Que
se dirão, amor, essas estrelas
Que
se dirão ao ver nossas querelas
Que
se dirão, eu sei ...não dirão nada.
Amores
com desfechos como o nosso
Se
vão tantos, amor, que, por suposto,
As
estrelas já estão acostumadas ...
Ilustração:
Revista Interlúdio.
1 comment:
Adorei o seu blog! Continue assim por favor!
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