DIVAGAÇÕES ILUSTRADAS III
Uma rosa é uma rosa.
No jardim,
no olho.
Mas, talvez, sejam duas
e não haja olho algum.
Um mão, então, seria,
uma alegoria,
ou, talvez, a maneira de rabiscar
se nutra do sugerir.
Sem pensar diviso nos traços azuis
a procura de luz, de estrelas, do Cruzeiro do Sul,
do pensamento de que tudo escorra e se enfie
num buraco negro,
que, ao contrário, do que pensam os cientistas,
pode ser onde do caos,
que não se avista,
se gere vidas
ainda desconhecidas.
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