Luis
Pimentel
¡Qué
esfuerzo, Señor, para no ser cuarzo!
Olvidadas
rosas de marfil que la noche pule.
¿No
temblasteis de miedo al contemplarlos desnudos?
Allí
la sangre es ya resplandor,
es
donde la luz tiene su ultimo refugio.
Pies
de Cristo en la cerrada urna del amanecer;
una
lluvia de lirios lívidos sobre ellos cae.
La
playa desierta guarda sus huellas,
y
soportáis ese pesado fuego de la frente,
velando
una modestia en la sombra.
ORAÇÃO A NOSSOS PÉS
Que
esforço, Senhor, para não ser quartzo!
Rosas
esquecidas de marfim que a noite pole.
Não
tremestes de medo quando os contemplou nus?
Ali
o sangue já está resplandecendo,
É
onde a luz tem seu último refúgio.
Pés
de Cristo na urna fechada do amanhecer;
uma
chuva de lírios sobre eles cai.
A
praia deserta guarda seus rastros,
e
suportais esse fogo pesado na testa,
velando
uma modéstia sombria.
Ilustração:
comunidade.net.
1 comment:
Bravo poeta!abracos do amigo
Isaias
rabiscoliteratura.blogspot.com
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