Esther
Giménez
He
visto una mota azul
difuminada
en lo pardo
de
ese diestro tragaluz
que
llamas ojo y es falso.
Que
son cienos movedizos
y
yo me hundí por mirarlos.
Estoy
flotando: espejito,
¿dónde
he de cortar el árbol?
De
dónde el rocío, el óleo
que
en tus aguas hizo charco.
No
son azules mis ojos
ni
ya tu mirar castaño.
TESES
Eu
vi um pontinho azul
desbotado
no marron
daquela
clarabóia direita
que
chamas olho e é falso.
O
que são centenas se movendo
e
eu me afundei por vê-los.
Estou
flutuando: espelhinho,
onde
devo cortar a árvore?
Onde
o orvalho, o óleo
que
em tuas águas fez poça.
Meus
olhos não são azuis
nem
ao te olhar marrom.
Ilustração:
https://www.joom.by/.
No comments:
Post a Comment