Friday, November 08, 2019

Uma poesia de Esther Giménez


TESIS                             
Esther Giménez

He visto una mota azul
difuminada en lo pardo
de ese diestro tragaluz
que llamas ojo y es falso.

Que son cienos movedizos
y yo me hundí por mirarlos.
Estoy flotando: espejito,
¿dónde he de cortar el árbol?

De dónde el rocío, el óleo
que en tus aguas hizo charco.
No son azules mis ojos
ni ya tu mirar castaño.

TESES

Eu vi um pontinho azul
desbotado no marron
daquela clarabóia direita
que chamas olho e é falso.

O que são centenas se movendo
e eu me afundei por vê-los.
Estou flutuando: espelhinho,
onde devo cortar a árvore?

Onde o orvalho, o óleo
que em tuas águas fez poça.
Meus olhos não são azuis
nem ao te olhar marrom.

Ilustração: https://www.joom.by/.

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