Patrãozinho,
patrãozinho,
Não
me bata com o chicote!
Sou
um negro tão bonzinho
bem
mereço melhor sorte.
Patrãozinho,
patrãozinho,
juro
que sou bom sujeito.
Se
comi manga com leite,
no
escondidinho, da noite,
não
foi, não, por ser bandido,
foi
fome me consumindo.
Nem
me consolou a pinga.
Não
me bata que dói tanto!
E,
com a dor, se choraminga
e
sou melhor quando canto.
Patrãozinho
fui errado, bem errado,
mas,
peço, agora, seu perdão.
Toco
bumbo, e até viola,
Mas,
sem apanhar de sola!
Que
não sou animal não!
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