Alfonso
Brezmes
-El
mundo es de los valientes- se oscurecía al mirarlos.
-Vivirás
y habrá sido en vano- le atravesaban sus palabras.
-Nunca
se escribió nada de quienes en tierra permanecen y sus naves resguardan del
salitre y la fiera costumbre del mar- su cuerpo se agitaba al oírlos.
-¿Para
quién guardas tu pericia y el fulgor breve de tu juventud?- al escucharlos
hablar, algo se iba abriendo paso en su interior.
Cuando
le vieron volar, no sabían a dónde dirigirse, y algunos volvían a sus viejos
libros, y otros encaminaban sus pasos hacia los arrecifes, como quien acude a
la débil llamada de una ciudad perdida en la bruma de la infancia.
A CHAMADA
-O
mundo pertence aos bravos- escureceu ao olhá-los.
-Viverás e haverá sido em vão- lhe atravessaram suas palavras.
-Nunca
escreveu nada dos que permanecem em terra e seus navios guardam o salitre e os
ferozes costumes do mar; seu corpo se agitava ao ouvi-los.
-
Para quem tu manténs sua perícia e o brilho breve de sua juventude? – ao escutá-lo,
algo ia abrindo o passo no seu interior.
Quando
o viram voar, não sabiam para onde se dirigir, e alguns voltaram a seus livros
antigos, e outros encaminhavam seus passos até os recifes, como quem atende à
débil chamada de uma cidade perdida nas brumas da infância.
Ilustração:
https://alfonsobrezmes.wordpress.com/.
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