No meio da multidão
estamos sós.
Talvez me procures nos céus,
numa matutina estrela,
enquanto tento alcançar a tua mão
de menina em vão
ainda que te carregue,
a vida inteira,
no meu coração.
Sim, tenho medo de perdê-la
na névoa da Paulista,
que me dá frio, calafrio.
E rio
de procurar te esquecer
quando sei que viver é te buscar
para mitigar a solidão,
que sempre teremos se ficar assim:
eu, tão distante de ti;
tu, tão distante de mim.
E as palavras sem dizer
o que os corpo dizem
nas carícias tão felizes.
Ilustração: Veja.
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