A poesia existe.
Alegre ou triste,
bela, bisonha, bizarra.
A poesia é de quem
esbarra
na beleza
seja das palavras,
dos fatos, da natureza.
A poesia há!
Está
em toda parte,
no chão, no pão, no ar,
como imprescindível arte.
E não pertence ao poeta,
nem ao leitor,
não é de ninguém.
A poesia é de quem,
incauto,
sente a surpresa
de compreender
que se precisa de poesia
para viver,
principalmente,
um grande amor.
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