Há sim, um homem a ser feito,
sem prazo de conclusão.
É sim um homem provisório,
inacabado, efêmero
e que continua mais projeto
que produto.
É uma estrutura ainda sustentada
por fracos pilares
que parece se esconder em
máscaras
disformes.
Há momentos em que penso
que irá desabar,
em seu permanente estado de
confusão,
sem chegar a ser alguma coisa.
Há momentos em que penso
que com o seu acabamento
chegará seu fim.
E deve ser mesmo assim.
Porém, tudo é material.
E pó, com certeza,
sempre será até se perder
na confusão dos seres inanimados.
Ilustração: https://pt.wahooart.com/.
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