Ah! Jeronimozinho, meu grande e amado santo,
igual
a ti, muitas vezes mais, talvez, traduzi
tudo
ao gosto do freguês-eu, no meu caso.
E,
igual a ti, de nada me arrependi
ainda
que de eremita só tenha tido
o
cabelo raspado, por engano,
de
um barbeiro avariado.
Sei
que jamais terei um leão
(nem
um cachorro ou gato),
proeminência
em Roma,
nem
me verão como bibliotecário
ou
enciclopedista,
porém,
tenho também
tua
fraqueza
de
gostar escondido
de
mulheres.
Ah!
Meu santinho querido!
Somos
diversos
quanto
à comida:
eis,
sempre fostes, um comedido
na
alimentação.
Eu
não!
Adoro
uma ceia lauta,
com
boa bebida
e
rico talheres.
Vê,
e cuida,
para
que este defeitinho
não
me atrapalhe
na
prestação de contas.
Sê
bondoso comigo
como
Paula foi contigo
abrindo
as burras-
tudo
bem era uma santa-
longe
disto estou,
mas,
lembra-te,
que,
sem dinheiro,
passei
muitos apertos.
Meu
santinho
salva
este teu tradutor
e
confesso pecador!!
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