WHAT LIPS MY LIPS HAVE
KISSED, AND WHERE, AND WHY
Edna St. Vincent Millay
What lips my lips have kissed, and where, and why,
I have forgotten, and
what arms have lain
Under my head till
morning; but the rain
Is full of ghosts
tonight, that tap and sigh
Upon the glass and listen
for reply,
And in my heart there
stirs a quiet pain
For unremembered lads
that not again
Will turn to me at
midnight with a cry.
Thus in the winter stands
the lonely tree,
Nor knows what birds have
vanished one by one,
Yet knows its boughs more
silent than before:
I cannot say what loves
have come and gone,
I only know that summer
sang in me
A little while, that in
me sings no more.
QUAIS LÁBIOS MEUS LÁBIOS
BEIJARAM, E ONDE E POR QUE
Que lábios meus lábios
beijaram, e onde, e por que,
Eu havia esquecido, e
quais braços estão
Sob minha cabeça até de
manhã; mas a chuva
Enche de fantasmas esta
noite, que tocam e suspiram
Sobre o espelho e sem
ouvir a resposta,
E no meu coração desperta
uma dor silenciosa
Para rapazes esquecidos
que irão de novo
Se virar para mim à
meia-noite chorando.
Então, no inverno fica a
árvore solitária,
Nem sabe que os pássaros sumiram
um por um,
No entanto, sabe que seus
ramos mais silenciosos que antes:
Não posso dizer que
amores vieram e se foram,
Eu só sei que o verão
cantou em mim
Um breve tempo, então, em
mim, não canta mais.
Ilustração: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/.
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