Há este céu,
Que também é o tempo,
Sempre quente,
Que cobre as casas.
Há a fumaça que jorra
Das florestas que já foram tapetes verdes
E as cinzas
Que se espalham pelo ar,
Sem parar, sem parar.
Sei que é preciso amar.
Hoje, no entanto, meu coração que bate tanto
Parece, como o tempo, parar.
Este é o nosso tempo
Que, ao mesmo tempo,
Já nem nosso é...
Depois do calor do momento
Há o frio esquecimento
E o nunca mais...
Como uma árvore que cai.
Na vida nada é sustentável.
Ilustração: Poder360.
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