Agora, amor, já é tempo
De te dizer quem eu sou:
Um velho com tantos anos
Que se orgulha de estar
vivo,
Um lutador que não cansa
De cultivar a esperança
De ser mais do que hoje é.
Lutando pelo direito
Mesmo que assim sem jeito
Sem jamais perder a fé!
Por isto do que me falas
Com ignorante altivez
Em silêncio, rio tanto de
ti,
Que devo chorar, talvez.
Chorar sim, porque
calculo
Que o teu saber é tão
nulo
Como um zero à esquerda.
Com teus modos, tão atrevida,
És mais que uma mulher
presumida
Tão tola, vaidosa, banal
Que tua beleza é perdida
Como a comida sem sal!!!
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