Allen
Ginsberg
railroad
yard in San Jose
I
wandered desolate
in
front of a tank factory
and
sat on a bench
near
the switchman's shack.
A
flower lay on the hay on
the
asphalt highway
--the
dread hay flower
I
thought--It had a
brittle
black stem and
corolla
of yellowish dirty
spikes
like Jesus' inchlong
crown,
and a soiled
dry
center cotton tuft
like
a used shaving brush
that's
been lying under
the
garage for a year.
Yellow,
yellow flower, and
flower
of industry,
tough
spiky ugly flower,
flower
nonetheless,
with
the form of the great yellow
Rose
in your brain!
This
is the flower of the World.
DE VOLTA AO REAL
No
pátio ferroviário de San Jose
eu
vaguei desolado
defronte
de uma fábrica de tanques
e
sentei num banco
perto
do guichê do telefonista.
Uma
flor estava lá em cima
na
estrada asfaltada
-o
medo tem flor
eu
pensei - tinha uma
haste
preta frágil e
a
corola de um tom sujo amarelado
pontas
afiadas como as polegadas
da
coroa de Jesus e um sujo
tufo
central de algodão seco
como
um pincel de barba usado
que
tivesse estado deitado sob
a
garagem por um ano.
Flor
amarela, amarela e
flor
da indústria,
flor
feia pontuda resistente,
flor,
apesar disto,
com
a forma de um grande amarelo
Rosa
no seu cérebro!
Esta
é a flor do mundo.
Ilustração:
Pinterest.
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