Saturday, May 23, 2020

Uma poesia de Julio Flórez Roa


GUARDO EN MI PECHO UN TRONO                    

(LVIII de Gotas de Ajenjo)


Julio Flórez Roa

Guardo en mi pecho un trono
Para la madre mía:
Que aunque ella me dio el ser, yo la perdono
Porque no supo el daño que me hacía.


GUARDO EM MEU PEITO UM TRONO

(LVIII de Gotas de Absinto)

Guardo em meu peito um trono
para minha mãe:
Que ainda que tenha me concebido, eu a perdoo
porque não sabia o dano me fazia.

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