Neste
maravilhoso mundo de inteligências artificiais,
de
robôs quase humanos, de supersônicos foguetes,
de
games, de laptops, de notebooks, celulares
e
radares que captam até pensamentos,
há
muitos realistas que dizem
que
os livros vão morrer,
que
já morreram as cartas e os jornais,
e,
logo, a poesia vai morrer.
Oh!
Profecias! Ó pobres e vaidosos homens!
Olhai
as flores do jardim..
Olhai
a lua sobre o mar...
Olhai
os olhos da mulher amada...
Olhai
o pôr do sol e a madrugada...
Olhai
as estrelas...
Olhai
com os olhos da imaginação!
A
poesia com a condição humana tem relação,
com
o amor, com a paixão, com os sentimentos,
com
todas as coisas e momentos,
que
estão além das palavras e das retóricas.
Deixai
que falem os hipócritas!
Enquanto
vida houver,
por
mais que os cientistas e ditadores
queiram
organizar o vir à ser,
sempre
haverá o imprevisto,
piscando
um olho maroto,
e,
quando menos se esperar,
sem
razão de ser,
até
dos computadores vai brotar,
até dos chips a poesia há de nascer.
Ilustração: http://www.lucasmarreiros.com/.
No comments:
Post a Comment