Why So This Quiet
Carl Phillips
Dog lifts his leg to piss on the bull briar; pisses;
and up from the twists and thorns flies a ghost moth,
two of them, three, moving like an abandoned
but still persuasive, still shifting argument,
until as usual they move how they move, even as
the field’s edge means the edge of the field, not
the shadow-stitched perimeter of childhood
where someone’s explaining to me all over again
“A whip is not a lasso,” losing patience,
while someone else strikes a match, sets fire
to a box of maple
leaves-desire-“No,
the leaves are what
desire looks like, not how it feels.”
POR QUE TÃO QUIETO
O cão levanta a perna para mijar na sarça; mija;
e das moitas e espinhos voa uma mariposa fantasma,
duas delas, três, movendo-se como um abandonado
porém ainda persuasivo, ainda inconstante argumento,
até que, como de costume, elas se movem como se movem,
mesmo
na borda do campo o que significa na borda do campo,
não
no perímetro costurado pela sombra da infância
onde alguém está me explicando tudo de novo
“Um chicote não é um laço”, perdendo a paciência,
enquanto outra pessoa acende um fósforo, ateia fogo
numa caixa de folhas de bordo – desejo – “Não,
as folhas são como o desejo se parece, não como ele se
sente.”
Ilustração: Freepike.
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