APOSTROPHE
Liza Katz Duncan
Ocean, every so often, a kitchen tile or child’s toy
rises from you, years after the hurricane’s passed.
This time, the disaster was somewhere else.
The disaster was always somewhere else, until it
wasn’t.
Punctuation of the morning after: comma between red
sky
and sailors’ warning; white space where a storm cloud
lowers.
Where the bay breaks away, the sentence ends: a waning
crescent of peninsula, barely visible
but for the broken buildings, the ambulance lights.
Ocean, even now, even shaken, you hold the memory
of words, of worlds that failed slowly, then all at
once. A
flotilla of gulls falls onto you, mourners draped in
slate.
APÓSTROFO
Oceano, de vez em quando, um azulejo de cozinha ou um
brinquedo de criança
nasce de você, anos depois que o furacão passou.
Desta vez, o desastre foi em outro lugar.
O desastre estava sempre em outro lugar, até que não
estava.
Pontuação da manhã seguinte: vírgula entre o céu
vermelho
e aviso dos marinheiros; espaço em branco onde a nuvem
de tempestade desce.
Onde a baía longe se rompe, a frase termina: um
minguante
crescente da península, pouco visível
mas para os prédios quebrados, as luzes da ambulância.
Oceano, mesmo agora, mesmo abalado, você guarda a
memória
de palavras, de mundos que tombaram suavemente, então
tudo de uma vez. Uma
flotilha de gaivotas cai sobre você, enlutadas envoltas
em ardósia.
Ilustração: Inglês para Leigos.
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