THE CITY BREAKS IN HOUSES TO THE SEA,
UNEASY WITH WAKES
Charles Reznikoff
The city breaks in houses to the sea, uneasy with
waves,
And the lonely sun clashes like brass cymbals.
In the streets truck-horses, muscles sliding under the
steaming hides,
Pound the sparks flying about their hooves;
And fires, those gorgeous beasts, squirm in the
furnaces,
Under the looms weaving us.
At evening by cellars cold with air of rivers at
night,
We, whose lives are only a few words,
Watch the young moon leaning over the baby at her
breast
And the stars small to our littleness.
The slender trees stand alone in the fields
Between the roofs of the far town
And the wood far away like a low hill.
In the vast open
The birds are faintly overheard.
A CIDADE ACABA EM CASAS PARA O MAR,
INQUIETA COM AS ONDAS
A cidade acaba em casas para o mar, inquieta com as
ondas,
E o sol solitário bate como címbalos de bronze.
Nas ruas, caminhões cavalos, músculos deslizando sob
as peles fumegantes,
Soltando faíscas voadoras de seus cascos;
E fogos, esses lindos animais, se contorcem nas
fornalhas,
Sob os teares que nos tecem.
À noite por porões frios com ar de rios à noite,
Nós, que vivemos tão somente de algumas palavras,
Assistimos a jovem lua inclinada sobre o bebê em seu
peito
E as estrelas pequenas pela nossa pequenez.
As delicadas árvores ficam sozinhas nos campos
Entre os telhados da cidade distante
E a floresta tão distante como um monte baixo.
Na imensa amplidão
Os pássaros são vagamente ouvidos.
Ilustração: G1-O Globo.
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