Cada um de nós
é resultado de uma teia
que nem sabemos quem teceu.
Cada um de nós
é um mistério
que não se sabe explicar.
Um nó
fruto de toda uma rede
que, pelo tempo, se estendeu.
Uma sombra única
de uma história incerta
e sem roteiro,
faíscas fugazes de um candeeiro
que não se sabe quem acendeu
e, como todas as luzes,
um dia
destinada a se apagar
por falta de pavio, fogo ou ar.
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