A morte? É só o silêncio definitivo.
O passarinho que não mais canta,
o sono, o sono sem acordar.
O nada mais dizer,
o nada mais falar.
A inconsciência do sol, do mar, da manhã,
das madrugadas.
Não ter mais os carinhos da amada,
o som da música, a poesia da vida.
A morte é o nada.
Nada sentir.
Não ser.
Pó de estrelas voltar a ser
e não saber.
É o parar do fluir do sangue
e do coração.
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