Que
não querias ser um santo, é compreensível.
Nada
incomum para um mulherengo e para um ateu,
entendo,
mas, teu verdadeiro crime, inominável
foi
desafiar os valores dos homens e de Deus.
Nem
mesmo o fato de usar bombons afrodisíacos
foi
o maior dos teus inumeráveis pecados.
Não,
não eram as tuas orgias que incomodavam;
Menos
ainda tuas traições de que tanto falavam.
Tua
obra é que não perdoavam, apesar do lirismo.
Tu,
eras nobre, um Sade! Neles estava o real sadismo!
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