Ontem
não dormi bem.
Chamei os carneirinhos
e, nestas horas, nenhum vem
e, nestas horas, nenhum vem
e o que veio
foi o aperreio de não conseguir dormir.
Fiquei
pensando no filme que não fiz,
no
vídeo que desejo fazer,
que
ficar distante de você
não
me faz feliz.
E
sempre fico em dúvida,
uma
dúvida cruel,
se
Porto Velho é o fim
ou
o começo do mundo
ou
se há mundo nesta torre de babel.
Todavia,
meu componente emocional
em
relação ao passado é profundo
e
em relação ao presente irreal.
Tem
horas que me sinto
um
japonês louco, cheio de saquê,
em
Tóquio, num salão de jogos,
dançando tango
ou um chinês de Tibet a fazer rogos
e crer que o Dalai Lama
reencarna uma vez por semana,
e,
em outra horas, sou um indiano
mergulhando
nas águas sujas do Gangues
por
crer que é possível se purificar
-por
encanto-
no
entanto, a vida é uma magia
que, persiste, na sobrevivência, a cada dia,
tanto
que, hoje, pensei tantas vezes
em
dizer que te amo
só
para, como sempre,
você
pensar que é brincadeira
e
mudar de assunto,
pensando só que seja meu jeito de nunca brigar.
De fato, não falo do meu desejo de te amar.
pensando só que seja meu jeito de nunca brigar.
De fato, não falo do meu desejo de te amar.
Não
importa: estamos juntos!
Ilustração:
Wordpress,com.
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