Ela
pensava que sabia,
com
meneios, palavras e danças,
evitar
os escolhos
do
oceano da vida.
Mas,
oh! Destino! Oh! Acaso!
Nem
mesmo quem tem
a
virtude e o respeito,
como
capitão e timoneiro,
pode
vagar pelos mares
sem
risco de afundar.
Ela,
que teve como tripulação a piedade,
e
como bussola a liberdade,
deixou
que seu espírito livre,
velas
de seus caminhos,
ousassem
muito além do seu tempo
e,
apesar do grande peso de seu valor,
âncora
que a tempo não usou,
não
teve como suportar a força das ondas
e,
apesar de dançar tão bem,
e
de ser, como foi, uma estrela de seu tempo,
afundou
com todos os seus bons intentos
e
nunca chegou a um bom porto.
Ilustração:
https://plumaslibres.com.mx/.
No comments:
Post a Comment