Delicadamente
me disse adeus.
Lembro
de sua mãozinha abanando
e
da doce voz me falando:
“Mon amour, au revoir”.
Esperar,
algumas vezes, esperei
vê-la
sair encantadora do café
num
belo Jaguar,
enquanto
eu a seguia,
com
o olhar,
por
pouco tempo, a pé.
Pedir
para voltar,
vontade
tive, enfim,
até
certo ponto.
Era
moço sim,
mas,
não tonto.
Apesar
de todo apreço
sabia
que até o amor tem preço.
E,
completamente liso,
avaliava,
com bastante siso,
a
sorte que tive:
um
tempo de magia
com
uma mulher tão linda!
Quase
perfeita em tudo que fazia.
Sua
maestria
era
mais do que de atriz.
Amei
uma verdadeira gueixa.
Não
posso ter queixa
Se
ela era uma perfeita meretriz.
Ilustração:
https://www.mondo-digital.com/.
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