Jonathan
Bohrn
I
have taken refuge
in
travelogues,
bare
silk-screen images of
evening
cityscapes
giving
in to a garish-clad sky;
a
tourist romance,
postcard
edges feathered
by
the contents
of
the bottle I lay with
with
increasing faithfulness.
Cigar
smoke spills
from
the balcony, its flight
that
of a skulking dog,
guilty
tail between its legs.
Vasco
Da Gama's return
if
he'd had one
could
have been like this -
The
sway of mocking palm trees,
to
purposeless ocean scenery
and
in the now unseen harbor -
ships
not his.
DA GAMA RETORNA
Eu
havia me refugiado
no
diário de viagem,
nas
imagens nuas de serigrafia das
paisagens
noturnas da cidade
que
ostentavam um céu colorido de nuvens;
um
romance turístico,
nos
cantos de cartão postal revestidos
pelo
conteúdo
da
garrafa eu deitei com
com
crescente fidelidade.
Expelindo
fumaça de charuto
da
varanda, seu vôo
como
de um cão que se esconde
com
a cauda culpada entre as pernas.
Vasco
Da Gama retornando
se
ele tivesse um
poderia
ter sido assim -
A
influência de zombar das palmeiras,
a
paisagem oceânica sem propósito
e
no porto, agora invisível -
navios,
não o dele.
Ilustração:
Flickr.
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